Clássico sob tensão: Barcelona encara o Real Madrid com Flick suspenso e defesa em alerta

Reprodução / Instagram

A goleada por 6 a 1 sobre o Olympiacos parecia o combustível ideal para o Barcelona antes do El Clásico. Mas, longe disso, o placar mascarou falhas táticas e físicas que preocupam Hansi Flick.
O duelo deste domingo (05/10), no Santiago Bernabéu, será um divisor de águas para os culés, que convivem com lesões, instabilidade defensiva e a ausência do próprio técnico no banco.

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Desafios Táticos e Físicos do Barcelona

A queda na intensidade do “pressing”

O grande diferencial do Barcelona de Flick sempre foi o pressing coordenado — a recuperação rápida da bola após a perda da posse.
Na atual temporada, o time tem apresentado uma queda visível de intensidade, expondo a defesa com frequência.

MétricaTemporada passadaTemporada atual (pré-Olympiacos)
Recuperações por jogo4946
Finalizações sofridas por jogo7,810,2

Mesmo após o retorno de Pedri e o brilho ofensivo de Lamine Yamal, o Barça não consegue manter a consistência sem bola.
A ausência de Raphinha — um dos principais “pressionadores” — e o estilo menos combativo de Marcus Rashford têm pesado no balanço coletivo. O retorno do brasileiro e de Ferran Torres é visto como fundamental para equilibrar o time.

A enfermaria lotada preocupa

O departamento médico segue cheio. E, para o Clásico, Flick terá de lidar com desfalques importantes:

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Fora do jogo:

  • Robert Lewandowski (lesão no tendão)

  • Gavi (problemas no joelho)

  • Joan Garcia (lesão no joelho)

Dúvida:

  • Dani Olmo (panturrilha – retorno improvável)

Flick tem optado por rodar o elenco e evitar riscos com jovens como Yamal e Cubarsí, mas a profundidade limitada do plantel pode pesar diante de um Real Madrid em fase sólida.

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Bastidores e Distrações Fora de Campo

Além das questões táticas e médicas, o Barcelona encara pressões extracampo que afetam o clima antes do clássico.

  • Turnês e logística: viagens canceladas e retomadas na pré-temporada afetaram a preparação.

  • Questões administrativas: incerteza sobre registros de jogadores como Rashford e Garcia.

  • Polêmicas externas: proposta de jogo em Miami gerou tensão com o Real Madrid.

A ausência de Hansi Flick no banco será um dos fatores mais críticos. O treinador foi expulso contra o Girona, e quem comandará a equipe será o assistente Marcus Sorg, acompanhado de Heiko Westermann nas arquibancadas.
Curiosamente, nas duas vezes que Sorg substituiu Flick na La Liga passada (Leganés e Atlético de Madrid), o Barcelona perdeu ambos os jogos.

Situação Atual e Impacto Futuro

A vitória sobre o Olympiacos trouxe confiança, mas também mascarou problemas estruturais. A expulsão de Santiago Hezze, quando o jogo estava 2 a 1, facilitou o domínio catalão.
Sem esse contexto, o placar de 6 a 1 poderia sugerir um time em ascensão — mas Flick sabe que o desafio real será no Bernabéu, contra o líder e rival histórico.

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O El Clásico deste domingo servirá como teste de maturidade:

  • O Barça conseguirá reagir à pressão externa?

  • A defesa resistirá à intensidade de Vinícius Jr. e Bellingham?

  • Marcus Sorg manterá o plano tático sem Flick no banco?

Se o Barcelona vencer, o resultado pode reacender a confiança no projeto de Flick. Uma derrota, porém, pode intensificar as dúvidas sobre o rumo da temporada.

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FAQ

1. Por que Hansi Flick não estará no banco contra o Real Madrid?
Ele foi suspenso após receber dois cartões amarelos por ironizar o árbitro na partida contra o Girona.

2. Quem comanda o Barcelona no Clásico?
O assistente Marcus Sorg será o técnico interino, com Heiko Westermann auxiliando das arquibancadas.

3. Quais jogadores estão lesionados?
Lewandowski, Gavi e Joan Garcia estão fora. Dani Olmo é dúvida.

4. Onde será o El Clásico?
No Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid.

5. O Barcelona ainda tem chances de título?
Sim, mas precisa vencer o Clásico para manter-se na disputa e estabilizar o desempenho.

O Barcelona chega ao El Clásico entre a esperança e o caos.
Sem Hansi Flick no banco e com lesões de peso, o time dependerá da inteligência tática e da resiliência coletiva para enfrentar um Real Madrid embalado.
O resultado pode definir o rumo da temporada — e a confiança no projeto de Flick.

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