Quem vai herdar a camisa 10 do Real Madrid após a saída de Modrić?
A saída de Luka Modrić marca o fim de uma era no Real Madrid. Ídolo, lenda e referência técnica por mais de uma década, o croata deixa também um espaço simbólico: a camisa 10. Carregada de história, ela agora está vaga — e a pergunta é inevitável: quem será o novo dono do manto mais criativo do clube merengue?
Veja as principais opções e o que pesa a favor (ou contra) de cada uma.
Jude Bellingham — O favorito natural
Se há alguém que simboliza o futuro do meio-campo do Real Madrid, esse alguém é Jude Bellingham. Com apenas 21 anos, o inglês assumiu protagonismo logo na chegada, marcando gols decisivos em La Liga e Champions League.
Por que ele pode ser o novo 10:
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Já é o principal jogador ofensivo da equipe.
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Atua como meia-central com liberdade, exatamente como Modrić fazia nos últimos anos.
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Tem carisma, identificação com a torcida e grande potencial de marketing.
Ponto de atenção: Ele veste atualmente a 5, número que carrega peso com Zidane, mas a 10 pode representar uma mudança definitiva de status.
Arda Güler — A joia que lembra o estilo Modrić
O jovem turco Arda Güler pode parecer uma escolha ousada, mas faz sentido. É um meia de origem, técnico, inteligente e com grande futuro. Seus poucos minutos em campo já encantaram torcedores e críticos.
Por que ele pode ser o novo 10:
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É o que mais se aproxima do estilo clássico de camisa 10.
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Tem habilidade e visão de jogo refinadas.
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Representa o futuro e a continuidade do legado técnico de Modrić.
Ponto de atenção: Ainda tem pouca rodagem e precisa de mais protagonismo antes de carregar uma camisa tão simbólica.
Brahim Díaz — O subestimado do elenco
Discreto, mas eficiente, Brahim Díaz voltou ao Real Madrid após boa passagem pelo Milan e mostrou personalidade quando foi chamado. Pode ser uma alternativa interessante.
Por que ele pode ser o novo 10:
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Já jogou com a 10 no Milan e tem perfil técnico.
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Vive boa fase e tem se mostrado confiável.
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É querido internamente e tem espírito madridista.
Ponto de atenção: Ainda é reserva e pode não ter minutos suficientes para justificar o número.
Rodrygo — O camisa 10 silencioso
Rodrygo é outro forte candidato. Versátil, técnico e decisivo, o brasileiro já assumiu responsabilidades em jogos grandes e tem postura de jogador de elite. Sua personalidade discreta lembra a de Modrić — fala pouco, joga muito.
Por que ele pode ser o novo 10:
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Já tem anos de clube, atua com regularidade e decide partidas grandes.
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Sua qualidade técnica e inteligência tática são dignas da 10.
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Tem perfil de líder silencioso.
Ponto de atenção: Já veste a 11, e a chegada de Mbappé pode afetar a numeração do ataque.
Vinícius Júnior — A cara da nova era
Vinícius Júnior é o símbolo da nova geração do Real Madrid. Carismático, explosivo e decisivo, já é um dos jogadores mais reconhecidos do elenco em nível global. Ele representa bem o novo ciclo do clube.
Por que ele pode ser o novo 10:
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Já é o rosto do projeto esportivo e de marketing do Real.
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Tem identificação forte com o clube e com a torcida.
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Seria uma coroação pelo que já conquistou.
Ponto de atenção: Atualmente veste a camisa 7, também muito simbólica — especialmente por ter sido de Cristiano Ronaldo.
Mbappé? Uma possibilidade futura
Caso a chegada de Mbappé ao Real Madrid se concretize, a camisa 10 pode entrar na discussão. Embora use a 7 na França, o francês poderia escolher a 10 para marcar sua nova era.
Por que ele poderia ser o novo 10:
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Simbolizaria o início de um novo ciclo pós-Modrić.
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É um dos maiores nomes do futebol mundial.
Ponto de atenção: É mais provável que fique com a 7, caso Vinícius mude para a 10 ou a 11.