Cole Palmer Registra “Cold Palmer” e Prepara um Império Milionário Longe dos Gramados!

Reprodução / Instagram

O astro do Chelsea transforma seu apelido em uma marca registrada e dá o primeiro passo para construir um império global — da moda ao videogame.

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A jogada de mestre que ninguém viu chegar

Em um cenário onde cada drible, cada gol e cada gesto são analisados à exaustão, a jogada mais inteligente de uma estrela do futebol pode não acontecer dentro de campo. Cole Palmer, o jovem talento do Chelsea e da seleção inglesa, conhecido por sua frieza letal diante do gol — que lhe rendeu o apelido de “Cold Palmer” — surpreendeu o mundo ao registrar oficialmente a marca “Cold Palmer”.

A manobra, feita de forma silenciosa, vai muito além de um simples registro: é o início de um império pessoal que mistura branding, moda, tecnologia e marketing esportivo. De acordo com registros da UK Intellectual Property Office (IPO), Palmer agora detém os direitos exclusivos sobre o uso comercial de seu apelido e de sua própria assinatura.

A estratégia por trás da marca: controle, poder e lucro

Registrar um apelido pode parecer um detalhe, mas, para Palmer, é uma jogada de negócios cuidadosamente planejada. O meio-campista está se posicionando como um dos jogadores-empresa mais visionários da nova geração, seguindo os passos de lendas como Cristiano Ronaldo (CR7) e Lionel Messi.

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Blindagem da marca e novas fontes de renda

Segundo Ben Travers, especialista em propriedade intelectual da Foot Anstey LLP, “um atleta que registra seu apelido está essencialmente criando uma fortaleza em torno de sua identidade comercial”. No caso de Palmer, isso se traduz em dois pilares estratégicos:

  • Proteção Defensiva: nenhuma empresa pode usar o nome Cold Palmer sem permissão. Isso impede a exploração não autorizada e protege sua imagem de associações indevidas.
  • Geração de Receita Ativa: com a marca registrada, o jogador pode licenciar o nome para produtos, coleções de moda, campanhas publicitárias e até videogames.

Palmer já é embaixador de marcas como Nike, Beats By Dre, Burberry e boohooMAN, mas agora passa a ter independência comercial para explorar sua marca pessoal, ampliando seu poder de negociação e suas fontes de renda futuras.

Do campo às prateleiras: o império “Cold Palmer”

A visão de Palmer não se limita aos gramados. O registro de marca cobre uma impressionante variedade de produtos, revelando um plano de negócios de longo prazo e multifacetado.

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Produtos incluídos no registro “Cold Palmer”:

  • Cuidados pessoais: sabonetes, sais de banho, lâminas de barbear.
  • Tecnologia: drones, capas de celular, veículos subaquáticos.
  • Casa e lazer: brinquedos, jogos de cartas, artigos de papelaria.
  • Moda e acessórios: joias e linhas completas de vestuário.
  • Alimentos e bebidas: café, snacks e até destilados e licores.

Durante o processo, Palmer enfrentou resistência da tradicional vinícola francesa Château Palmer, que contestou o uso do nome. Para evitar disputa judicial, o jogador retirou qualquer menção a vinhos da solicitação — uma solução estratégica que destravou a aprovação definitiva.

O registro é válido até 2034, com renovação automática por períodos de dez anos. Além disso, o atleta tenta agora registrar sua celebração de gol icônica, em que simula estar tremendo de frio — um gesto que já virou febre entre torcedores e promete render ainda mais dividendos se licenciado oficialmente.

O efeito dominó: impacto no Chelsea, na EA Sports e no futebol moderno

A jogada de Palmer redefine a relação entre jogador, clube e patrocinadores. Para usar o nome “Cold Palmer” em produtos oficiais, até o Chelsea precisará negociar licenças comerciais diretamente com o atleta. O mesmo vale para empresas como a EA Sports, que só poderá incluir o apelido ou sua celebração “tiritando” nos jogos EA FC mediante autorização.

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A era dos jogadores-empresa

Palmer se junta a uma nova geração de atletas que enxergam sua imagem como um ativo corporativo. Confira a comparação com outros craques que seguiram o mesmo caminho:

JogadorMarcas Registradas Notáveis
Cole Palmer“Cold Palmer”, assinatura pessoal, celebração do frio
Cristiano Ronaldo“CR7”, comemoração “Siuuu”
Lionel Messi“Messi” (após batalha judicial com marca de ciclismo)
Kylian MbappéNome, iniciais e celebrações registradas
Gareth Bale“Eleven of Hearts”, gesto em forma de coração

Esse movimento reforça uma tendência clara: os atletas estão se transformando em CEOs de si mesmos, controlando imagem, produtos e contratos de forma direta — algo que, até pouco tempo, era mediado exclusivamente pelos clubes.

FAQ — Perguntas Frequentes

Por que Cole Palmer registrou “Cold Palmer”?
Para proteger legalmente seu apelido e expandir sua marca pessoal em áreas como moda, tecnologia e entretenimento.

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O que a marca “Cold Palmer” inclui?
Mais de 100 categorias de produtos, de cosméticos a roupas, brinquedos e bebidas alcoólicas.

Houve oposição ao registro?
Sim. A vinícola francesa Château Palmer contestou o nome, mas a disputa foi resolvida após Palmer remover a categoria de vinhos da aplicação.

Isso afeta o Chelsea?
Sim. O clube precisará negociar direitos de uso comercial da marca, o que aumenta o poder de Palmer em futuras campanhas.

Palmer é o primeiro jogador a fazer isso?
Não. Ele segue os passos de estrelas como Cristiano Ronaldo, Messi e Mbappé, mas é um dos primeiros de sua geração a construir um império próprio tão cedo.

Conclusão: o início de uma nova era

A oficialização da marca “Cold Palmer” marca o início de uma nova era no futebol moderno — onde o talento dentro de campo é apenas uma parte do jogo. Com visão de longo prazo, Cole Palmer transformou um apelido em um ativo multimilionário, garantindo não apenas controle sobre sua imagem, mas também um legado que ultrapassa os limites do esporte.

Para o Chelsea e para o mundo do futebol, essa é uma mensagem clara: os atletas do futuro não jogam apenas com os pés — eles jogam também com a mente corporativa.

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